
Uma luz forte começa a brilhar
Pelos elétrons que de um lado ao outro passam
Por partículas que sabemos que existem
Mas que ninguém pode ver.
A luz tão próxima ao igneo
Mas sem correlação direta
Meados de incerteza
De quando ela poderá queimar-se novamente.
Desligo-a.
Corto o fio direto no interruptor do quadro geral
Brinco com o que sobrou na escuridão e não quero ver mais nada.
E mesmo com medo, finjo estar tudo bem
Afinal, eu só queria um presente;
Ou uma navalha bem afiada para carne fresca.
Marcelo Sendon
Nenhum comentário:
Postar um comentário