Para refletir...

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Real, por mais paradóxico que pareça.




Uma jogada pra dentro. Foi quando acordei naquele dia em que difuntos se levantavam com lanternas coloridas na mão e gritavam, tocando terror em todo aquele planeta água.
Era imprecindível que todos soubessem que eles eram os meus heróis e amamentavam sonhos não eróticos, mas sonhos curriqueiros.
Paradoxicamente, não fiquei tocado ao terror que os defuntos colocavam em todo o povo amarelado daquele lugar.
E touca de vidro que cravava calor no cérebro de umas poucas pessoas se derreteu de tão quente que ficou, mas elas ainda conversavam comigo. Elas, claro, as meninas.
O grau de lucidez era tão real e perto do normal que até mesmo possível se tornou a hipótese de jogar taco, bilhar e finalizar com erros no golf.
Mas eu fixei minha mente naquele globo que estava entrando em caus e decidi prestar atenção em pequenos focos que deixavam gafanhotos gelados dentro dos olhos de pessoas que ninguém nunca tinha visto. Vivido pelo que se sabia naquela escada rolante da vida...
E o que dizer de tudo isso?

Cérebro!

Marcelo Sendon

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