
E essa tão velha infância pura
Que tinha consciência maluca
Entre o dever pequeno e a obrigação à (des)compostura
Que chama de amor e gozo profundo essa coisa que machuca.
Uma infância social feliz
Em meio a uma única imperatriz
Formada pela infâmia virgem diversão
Sozinho ou enfornado em uma multidão.
Se demora pra dizer sim
Essa pode ser a porta de entrada
Para um desenrustido fim.
Relances de olhares ao que se já não existe
Como se você falasse e partisse em uma estrada
Quando você sente e ama, você, assim, subsiste.
Marcelo Sendon
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